Joviano

Dia: 20 de novembro de 2022

Gráfico Bonito ou Funcional?

Gráfico Bonito ou Funcional?

Tenho vergonha de mim! Pois achava que gráfico bonito era um gráfico funcional 😕 Lembro-me dos meus primeiros gráficos na minha carreira, aonde eu pensava que montar um gráfico era apenas plotar algo na tela, e fazendo sentido, e parecendo bonito, estaria tudo certo…Santa ingenuidade… Comecei a necessitar de gráficos quando deixei de ser consultor e comecei a ‘ir todo dia para o mesmo cliente’. Então eu conheci a PowerBi, aonde a possibilidade da criação de gráficos era imensa, rápida e extremamente intuitiva. Criava consultas simples, mas conseguia plotar sempre algo em tela, que expressasse meu sentimento. Perdi as contas de quantos dashboards montei, pensando que ficaram de leitura legível, que o usuário não conseguia (ou levava tempo demais para) processar. Então percebi que necessitava de ajuda, pois a linguagem visual de meus reports não estava transmitindo a riqueza da informação que eu havia passado horas montando o algoritmo. A ajuda Inicial – Divisor de Águas Para você desenvolver seu vocabulário visual deverá aprender com experiência de outras pessoas, assim como você faz ao procurar no Google ‘como se faz isso/aquilo’. Como minhas ferramentas de trabalho são Excel e PowerBi, eu identifiquei um curso (em inglês, mas com legendas em português – caso necessite) que parecia que tinha algo que ‘os vídeos do Youtube’ não tinham. O curso é oferecido pelo Marco Russo e Alberto Ferrari, fundadores da plataforma de cursos SQLBI (https://www.sqlbi.com/) e escritores de diversas obras no tocante a gerar informação com dados (https://www.sqlbi.com/books/). O nome do curso é Power Bi – Dashboard design course (https://www.sqlbi.com/training/data-visualization/) e custava na época US$ 99. Com eles eu aprendi não somente a usar melhor minhas ferramentas de trabalho, mas, como criar uma identidade visual limpa, cristalina e eficaz no tocante a transmissão de sentimento. Aprendi que cada tipo de gráfico tem uma função e ‘fala uma língua’, e também, que tem outros tipos que são simplesmente mudos (gráfico de pizza…risos). Meus stakeholders me procuravam para comentar a mudança na minha linguagem visual, e que parecia que as coisas estavam ‘mais mastigadas’ e mais fáceis de se identificar. Gráfico Bonito com a Experiência de mestres no assunto Ao fazer os módulos de visualização de dados, na formação de cientista de dados, nossa professora nos apresentou um Guia, escrito por Cole Nussbaumer Knaflic (ex Google), analítico com situações reais (porém anônimas) de como conseguimos contar histórias com dados. O nome do livro é Storytelling with data (contando história com dados – disponível no Brasil – pt-Br – plataformas digitais como Amazon e Google Books). No momento que eu lia o livro, eu dava gargalhadas, lembrando que eu já tinha feito algumas ‘obras’ (sentido pejorativo) as quais ela conseguiu transformar em um gráfico legível. Fiquei feliz por ver que a obra dela, as palavras de minha professora de visualização de dados, e os mestres do SQLBI estão em consonância. Paradigma Determinado dia comentei esse texto com uma pessoa que havia me pedido ajuda com PowerBi, e ele mencionou que achava caro pagar US$ 99 por um curso que foca só em visualização de dados. Quase chorei, pois percebi que algumas pessoas estão preocupadas só com o volume de aprendizado, e não com a qualidade. Nossa, experiencia é fruto de suor, e obras (sejam as aulas do SQLBI ou livro da Sra. Knaflick) demandaram horas de preparação e limpeza, para transmitir as melhores práticas, auxiliando-nos a não cometer erros que eles mesmo podem ter cometido no passado. Conclusão Devemos tratar nossos dados, a fim de nos entregar uma base forte, que facilite a criação de nossos relatórios, e que nossos relatórios sejam legíveis para maioria de nossos stakeholders. Por fim, que nossos relatórios sejam limpos, com informações claras e objetivas. Para reflexão, faço referência à página 189 do referido livro, com um antes e depois de um gráfico e entenda os conceitos: Antes de finalizar, quero deixar aqui uma recomendação de uma aula da MARATONA PYTHON AO POWER BI, que é um Workshop gratuito que preparei para você, aonde recomendo que você assista a AULA 4, aonde falamos sobre algumas dicas de design usadas naquele projeto. Por hoje é isso pessoal,Forte abraço a todos!

O Contador e a Tecnologia

O Contador e a Tecnologia

A ligação entre o Contador e a Tecnologia é algo tão claro quanto o sol do meio dia. Quando me formei, em meados dos anos 2000, o mundo já estava veloz no quesito tecnologia, o GOOGLE já tinha desbancado o CADÊ, os SPED’s já estavam dando suas caras, e como cereja do bolo, a lei 11638/2007 tinha acabado de ser promulgada. Lembro-me, no início da carreira de Auditor, que um determinado superior (vamos chama-lo de Sr. Z), ao me ver fazer tudo no Microsoft Excel me disse: “Você tem que usar menos a máquina! Usar mais o papel de trabalho!” falou isso empunhado de uma HP17C (isso mesmo, 17, pra mim melhor que a 12), somando uma ‘tripa’ de números, que depois a soma não batia, tendo de somar de novo. O que eu fiz? Chorei? Abandonei o Excel? Não! Por amor a carreira, na frente dele eu franzia a testa e ficava com calo nos dedos de tanto digitar em minha HP17, MAS, quando eu tinha liberdade, usava das artimanhas do Excel para agilizar os trabalhos. Em pouco tempo, eu estava postulando o posto de “O menino que entende os ‘paranauê’ do Excel”, e os trabalhos que começavam a ter grande volume de dados e cálculos, começaram a pipocar na minha tela. Ascensão Anos se passaram e meus comandos (ainda não VBA) estavam fazendo sucesso, e economizando horas de trabalho, me possibilitando absorver mais ‘jobs’, e cada vez mais interessantes. Lembro-me do dia, em que estava quase virando Auditor Sênior, e fui designado para fazer um trabalho denominado ‘conversão de moedas estrangeiras no balanço’ de um cliente. A pessoa que fazia esse cálculo recém tinha pedido para sair da empresa, o Sr. Z pediu para eu vasculhar os documentos, fazer o trabalho, e se houvesse dúvidas, falar com ele. Pois bem, fiz o trabalho todo automatizado no Excel, e encontrando falhas na forma de fazer anterior. Fiz isso por alguns meses, e determinado dia o Sr. Z acompanhou o processo mensal da tal conversão, e viu que as 40 horas que o antecessor usava, eu precisava de menos de 8, sobrando tempo para 2 ou mais cafezinhos. O meu Ex. companheiro de trabalho estava errado? Não sei! Sr. Z estava errado em me advertir no início de minha carreira? Não sei! Talvez gostava de mim, mas queria que além da tecnologia, eu tivesse o espírito de ‘fuçador’. Hoje em dia Hoje em dia, já não trabalho mais como Auditor na empresa do Sr. Z, mas sou imensamente grato a ele pelos conhecimentos e oportunidades compartilhados. Adoto Excel, hoje com uma pitada de VBA, bastante SQL, PowerQuery, PowerPivot e PowerBi no meu dia a dia. Arquivos SPED são “dessecados” em minutos, composição de contas, em segundos, sobrando aquele tempinho para o velho gole de café. Tarefas repetitivas mensais e anuais, hoje são feitas com alguns cliques e padronizadas, pois uma vez feito o algoritmo, ele irá sempre aplicar a mesma regra aos registros (dados) do período que se for analisar. Hoje ensino à equipe que está sob minha liderança, que temos que conferir bem, e desconfiar de tudo (ensinamentos do Sr. Z). Instigo a procurarem tecnologia, e quando vejo eles me pedindo ajuda num comando qualquer, fico extremamente feliz, pois sei que estão tomando um rumo diferenciado. Numa geração aonde as pessoas não escrevem mais à mão, que AMAZON e GOOGLE BOOKS contém nossa estante de livros, e que todas as coisas estão conectadas e gerando informação, é inadmissível para o contador ficar de fora disso. Conclusão Portanto se você ainda faz conferências no papel + lumicolor, recomendo a você que a começar a apertar o passo, se não vai ficar pra traz. Tire da cabeça aquela ideia de que ‘se eu fizer mais rápido, posso ficar sem serviço’, pois te digo uma coisa, ‘você vai ficar sem serviço, se rápido não conseguires fazer’. A diferença parece sutil, mas é determinante para sua carreira. Para complementar, recomendo conhecimento de linguagens de programação para você saber o que e como podes ter a tecnologia a seu lado, além é claro, de fazer amizade com pessoal do departamento de TI. Contador Lineu (Grande Família) até terá trabalho, mas nós, geração de contadores tecnologicamente ágeis, conseguiremos nos destacar entregando valor em nossos ‘jobs’. Ah, antes de finalizar, quero te ajudar a transformar a sua forma a sua carreira, assim como eu transformei a minha, automatizando minhas planilhas e hoje posso dizer que meu fechamento contábil é 4.0 É gratificante ver que as minhas conciliações, composições, custos, rateios, e demais conferencias estão todas automatizadas, com uso do Power Query. Conheça a FORMAÇÃO POWER QUERY 2.0, e conheça todas técnicas que uso no meu dia a dia, reunidas em um pacote único contendo vários cursos. Vou deixar aqui uma aula gratuita aonde extraio uma tabela os dados dos PDF´s dos DARFS da Receita Federal. Por hoje é isso pessoal,Forte abraço e bora tomar aquele café ☕ Forte Abraço

Queimadas no Brasil nos anos de 2012 a 2019

Queimadas no Brasil nos anos de 2012 a 2019

Ola pessoal, vamos hoje falar de um tema que está em alta no noticiário, que são as queimadas no Brasil. Essas queimadas não são exclusivas de hoje, mas, ao que nos consta, a midia tem trazido à tônica da atenção quanto a isso. Esse artigo (acompanhado do script Python) não vão defender politicos, e elaborar teses sobre aquecimento global e final dos tempos…e sim, vamos aproveitar a oportunidade para aprender mais um pouco de Python. O conjunto de dados fornecido pelo governo está em formato de tabela, mas carece de uma boa limpeza para tornar legível para leitura e analise. Quer ver? Olha só! Viu só? Após a limpeza dos dados com nosso amigo pandas, obtivemos nosso primeiro insight, que é a representatividade de cada estado quanto às queimadas. Aonde podemos visualizar os vilões da história recente: Isso nos levou a perguntar qual a evolução desses numeros ao longo dos anos, utilizando o gráfico de linhas, pudemos visualizar, e evolução dos dados (totais) apresentados pelo governo: Era o que precisávamos para ascender a luz da desconfiança para os dados, aonde é muito, mas muito estranho, os anos de 2013 e 2018 ter uma queda tão abupta no volume de queimadas. Após calcular a média móvel dos 4 estados com maior quantidade de queimadas, imprimimos o gráfico de linhas, só que agora aberto por estados, e ao que nos parece, as informações de queimadas foram deslocadas ou para 2017 ou para 2019. Veja a seguir o gráfico com média móvel (4 anos) e sem: SEM MÉDIA MÓVEL COM MÉDIA MÓVEL (4 ANOS) Com esse último gráfico vimos que Mato Grosso (MT) está crescendo e indo ao encontro do estado do Piauí, que até então ocupa primeira posição. Em seguida comparamos a área INFORMADA como queimada, com o total informado como reserva natural, e vimos que as posições no ranking se inverteram drasticamente: Isso nos levou a pensar que ou os dados estão com unidades de medidas diferentes (no dataset original), ou são informadas queimadas em áreas que não são de reserva, e atreladas às reservas. Infelizmente não temos como saber o que é o correto, pois a documentação não menciona isso. E por fim, comparamos a soma da área total das reservas com a soma da área total queimada, e vimos que a situação sim, é bem alarmante, se pensarmos que os dados são de 2012 a 2019 (8 anos): Concluindo o estudo de queimadas no Brasil entre os anos de 2012 e 2019 Mas, esses 36% podem ser muito menos, caso a unidade de medida seja diferente (queira Deus que seja). Outro fato que pode nos deixar um pouco tranquilos (ou não) é o fato do reflorestamento, ou seja, qual o tamanho de área recuperada ao longo desses mesmos anos? Quem sabe no futuro alguem de vocês não consigam essa informação, e possam responder essa pergunta à comunidade. Todo o script Python, focado na sua compreensão está disponível no GITHUB e GOOGLECOLAB, e sugiro você fazer uma cópia, e faça anotação nos pontos que aprendeu com ele, pois, quando eu elaborei, pensei justamente em você poder aproveitar os conceitos para resolver outros problemas do seu dia-a-dia. Espero que tenham curtido o artigo de hoje, e não deixem de conhecer mais sobre meu trabalho, clicando nos links no final dessa página. Forte Abraço

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